sábado, 31 de março de 2012

Doente não Diferente)Dislexia.: FONTE DE CONSULTA DE ORIGEM:http://www.dislexia.or...

Doente não Diferente)Dislexia.: FONTE DE CONSULTA DE ORIGEM:http://www.dislexia.or...: FON TE DE CONSULTA DE ORIGEM: http://www.dislexia.org.br/ Todas as leis, legislação e diretrizes educacionais, não são e...

FONTE DE CONSULTA DE ORIGEM:



Todas as leis, legislação e diretrizes educacionais, não são especificas para os disléxicos, apenas o engloba o que tange a inclusão escolar, como direito de qualquer cidadão.

A ABD pleiteia junto a vereadores do Estado de São Paulo leis específicas de inclusão escolar para os disléxicos, capacitação dos professores e mudanças na aplicação de provas para concursos públicos.

ABD está inscrita do COMAS-SP - Conselho Municipal de Assistencia Social sob nº 1249/2008
(veja o certificado)


 Resolução CNE/CEB 4/2009
   Institui diretrizes operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica. modalidade educação especial .


 Lei 15.034 - São Paulo ganha Dia Municipal de Luta pela Educação Inclusiva .
   Vereador Floriano Pesaro - São Paulo - SP.


 Programa de Apoio ao Aluno Portador de Distúrbios Específicos de Aprendizagem Diagnósticos como Dislexia.
   Projeto de Lei 086/06 - Vereador Juscelino Gadelha - São Paulo - SP.


 Programa permanente de detecção e combate a dislexia na cidade de São Paulo
   Projeto de Decreto legislativo 712/05 - Vereador Adilson Amadeu - São Paulo - SP.


 Programa Estadual para Identificação e Tratamento da Dislexia na Rede Oficial de Educação.
    Lei n.º 12.524, de 2 de Janeiro de 2007.


 Legislação de apoio para atendimento ao disléxico
    LDB 9.394/96
    Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA)
    Deliberação CEE nº 11/96
    Indicação CEE nº 5/98, de 15/4/98
    Parecer CEE nº 451/98 - 30/7/98
    Parecer CNE/CEB nº 17/2001
    Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001     


 Aprovação do Plano Nacional de Educação e outras providências
    Lei nº 10.172, de 9 de Janeiro de 2001


 Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência
    Decreto nº 3.298, de 20 de Dezembro de 1999 - Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989


 Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica
    Processo nº 23001-000184/2001-92
    Parecer nº 17/2001 - Colegiado: CEB - Aprovado em: 03.07.2001


 Emenda LDB - ENTEC / SEESP
    PNE – Uma questão de inclusão


 Projeto de resolução CNE / CEB, Julho de 2001
    Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica


 LEGISLAÇÃO (FEDERAL) RELATIVA À INCLUSÃO(links especiais) 
LEIS
•  Constituição Federal de 1988 - Educação Especial•  Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN•  Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial•  Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial•  Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente•  Lei nº 8859/94 - Estágio•  Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade•  Lei nº 10.436/02 - Libras•  Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência•  Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - Passe Livre•  Lei nº 9424 de 24 de dezembro de 1996 - FUNDEF•  Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 - Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência•  Lei nº 10.216 de 04 de junho de 2001 - Direitos e proteção às pessoas acometidas de transtorno mental•  Plano Nacional de Educação - Educação Especial
DECRETOS
•  Decreto nº 5.626/2005 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS •  Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional•  Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei no 7.853/89•  Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência•  Decreto nº 2.264/97 - Regulamenta a Lei nº 9.424/96•  Decreto nº 3.076/99 - Cria o CONADE•  Decreto nº 3.691/00 - Regulamenta a Lei nº 8.899/96•  Decreto nº 3.952/01 - Conselho Nacional de Combate à Discriminação•  Decreto nº 5.296/04 - Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção de Acessibilidade
PORTARIAS
•  Portaria nº 1.793/94 - Formação de docentes•  Portaria nº 3.284/03 - Ensino Superior•  Portaria nº 319/99 - Comissão Brasileira do Braille•  Portaria nº 554/00 - Regulamenta Comissão Brasileira do Braille•  Portaria nº 8/01 - Estágios
RESOLUÇÕES
•  Resolução Nº 05/87 - Altera a redação do Art. 1º da Resolução nº 2/81•  Resolução Nº 02/81 - Prazo de conclusão do curso de graduação•  Resolução CNE/CEB Nº 1 - Estágio•  Resolução CNE/CP Nº 2/02 - Institui a duração e a carga horária de cursos•  Resolução CNE/CEB Nº 2/01 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica•  Resolução CNE/CP Nº 1/02 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
PARECERES
•  Parecer Nº 17/2001 - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
AVISO
•  Aviso Circular nº 277/96
DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
•  Carta para o Terceiro Milênio•  Declaração de Salamanca•  Conferência Internacional do Trabalho•  Convenção da Guatemala•  Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes•  Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão

 

 


quinta-feira, 29 de março de 2012

Sinais de alerta que permitem reconhecer nas crianças, jovens e adultos a Disléxia .

A maior parte dos pais e dos professores atrasa a avaliação de uma criança com dificuldades de leitura porque acreditam que os problemas são apenas temporários e serão superados. De facto, há certamente tropeços triviais ou transitórios que ocorrem no caminho para a leitura.
No entanto, há determinados sinais capazes de indiciar dificuldades presentes ou futuras ao nível da aprendizagem da leitura e que não podem ser ignorados. Não se pretende ser alarmista mas sim promover a consciência de que, na presença de um conjunto articulado de determinados indicadores específicos estamos perante um cenário que pede, no mínimo, uma maior atenção, até porque se uma criança mais tarde tiver problemas, os anos perdidos não poderão ser recuperados.
Ao reconhecermos os Sinais de Alerta que podem indicar crianças em risco de dislexia podemos proceder a uma avaliação e intervenção precoce adequada, prevenindo o efeito potencialmente cumulativo e prejudicial das dificuldades ao nível da leitura. Actualmente, graças à investigação realizada no âmbito das perturbações da leitura e da escrita, é possível sistematizar e concretizar esses sinais específicos da dislexia e traçar retratos facilmente reconhecíveis em diferentes períodos do desenvolvimento.

Pais, educadores e professores, podem desempenhar um papel activo na identificação destes sinais. E porque a identificação de um problema é a chave que permite aceder à sua resolução ficam aqui esquematizados os sinais de alerta que definem 4 “retratos da dislexia” em diferentes níveis de desenvolvimento: no jardim de infância, no 1º ano, a partir do 2º ano de escolaridade e, finalmente, em jovens e adultos.

SINAIS DE ALERTA - JARDIM DE INFÂNCIA
• História de atraso na aquisição da linguagem, tal como começar a dizer as primeiras palavras após os 15 meses (quando as primeiras palavras surgem habitualmente por volta do ano de idade) e a dizer frases após os dois anos de idade (quando habitualmente se formam entre os 18 meses e os dois anos de idade). Este atraso de linguagem pode ser referido pelos pais como uma característica familiar. Note-se que a dislexia é uma perturbação parcialmente genética pelo que crianças com histórico familiar de dificuldades ao nível da leitura e escrita deverão ser atentamente observadas para detectar a presença de eventuais sinais indicadores da referida problemática.
• Linguagem de “bebé” persistente;
• Frases curtas, palavras mal pronunciadas com omissões e inversões de sílabas ou fonemas (fósforos/fosfos, pipocas/popicas);
• Dificuldade em aperceber-se de que as frases são formadas por palavras e que as palavras se podem segmentar em sílabas;
• Falta de interesse por livros impressos;
• Não saber as letras do seu nome próprio;
• Dificuldade em aprender e recordar os nomes e os sons das letras;
• Dificuldade em memorizar canções e lengalengas;
• Dificuldade em aprender nomes de cores, pessoas, objectos e lugares;
• Dificuldade na aquisição dos conceitos temporais e espaciais básicos: depois/antes, atrás/à frente.

SINAIS DE ALERTA - PRIMEIRO ANO DE ESCOLARIDADE


• Dificuldade em compreender que as palavras se podem segmentar em sílabas e fonemas;
• Dificuldade em associar as letras aos seus sons (dificuldade em associar a letra “pê” ao som /p/);
• Erros de leitura por desconhecimento das regras de correspondência grafo-fonémica: vaca/faca, calo/galo;
• Dificuldade em ler monossílabos e em soletrar palavras simples: ao, pai, bola...;
• Maior dificuldade na leitura de palavras isoladas e pseudopalavras;
• Recusa ou insistência em adiar as tarefas de leitura e escrita;
• Necessidade de acompanhamento individual do professor para prosseguir e concluir os trabalhos;
• Relutância, lentidão e necessidade de apoio dos pais na realização dos trabalhos de casa;
• Queixas dos pais e dos professores em relação às dificuldades de leitura e escrita;
• História familiar de dificuldades de leitura e ortografia noutros membros da família.



SINAIS DE ALERTA - A PARTIR DO SEGUNDO ANO DE ESCOLARIDADE

a) Problemas de Leitura » • Histórico familiar de problemas de leitura;
• Progresso muito lento na aquisição da leitura e ortografia;
• Dificuldade na leitura de palavras multissilábicas. Omite partes da palavra (fonemas e sílabas) ficando um “buraco” no meio da palavra (biblioteca/bioteca);
• Dificuldade, necessitando de recorrer à soletração, quando tem que ler palavras desconhecidas (novas, não-familiares), irregulares e com fonemas e sílabas semelhantes;
• Dificuldade em ler pequenas palavras funcionais (ai, ia, de, em...);
• Confusões de grafemas com correspondência fonética próxima (j/ch-f/v) ou com grafia semelhante (a/o-m/n);
• Frequentes inversões (ai/ia), omissões (batata/bata), adições e substituições de letras, sílabas ou palavras;
• Erros ortográficos frequentes nas palavras com correspondências grafo-fonémicas irregulares e caligrafia imperfeita;
• Substituição de palavras de pronúncia difícil por outras com o mesmo significado;
• Melhor capacidade para a leitura de palavras em contexto do que isoladas;
• Dificuldade em terminar os testes no tempo previsto;
• Surgem reclamações sobre o quanto é difícil ler. A criança poderá inclusive correr e esconder-se para fugir ao acto de ler;
• Desagrado e tensão durante a leitura. Leitura hesitante, lenta, cansativa, com incorrecções e erros de antecipação;
• Tendência para adivinhar as palavras apoiando-se no desenho e no contexto;
• Trabalhos de casa parecem não ter fim. Recorrem frequentemente aos pais que são recrutados para ler os enunciados;
• Correcção leitora melhora com o tempo, mantém a falta de fluência e a leitura trabalhosa;
• Presença de muitos erros ortográficos;
• Grafia disforme e ilegível;
• Défices acentuados na construção frásica.
• Baixa auto-estima, com sofrimento, que nem sempre é evidente para os outros;

b) Problemas de Linguagem »
• Discurso pouco fluente com pausas, hesitações frequentes, muitos “um’s” durante a fala;
• Uso de linguagem imprecisa em substituição do nome exacto ou correcto do objecto: a coisa, aquilo…;
• Dificuldade em encontrar a palavra corecta, confundindo palavras com sonoridade semelhante, como humidade em vez de humanidade;
• Dificuldade em recordar informações verbais, problemas de memória a curto termo: datas, nomes, números de telefone…;
• Dificuldade em dar respostas orais rápidas e em terminar testes no tempo previsto;


SINAIS DE ALERTA EM JOVENS E ADULTOS


a) Problema na Leitura »
• História pessoal de dificuldades na leitura e escrita;
• Dificuldades de leitura persistentes --- A correcção leitora melhora, a leitura continua a ser lenta e esforçada;
• Dificuldades em ler e pronunciar palavras pouco comuns, estranhas ou únicas (nomes de pessoas, nomes técnicos);
• Não reconhecer palavras que leu ou ouviu quando as lê ou ouve no dia seguinte;
• Preferência por livros com poucas palavras por página e com muitos espaços em branco;
• Longas horas na realização dos trabalhos escolares;
• Penalização nos testes de escolha múltipla;
• Ortografia desastrosa – preferência pela escrita de palavras simples;
• Falta de apetência para a leitura recreativa;
• Sacrifício frequente da vida social para estudar as matérias curriculares;
• Vergonha e desconforto quando tem que ler algo em voz alta - Evitamento

b) Problemas de Linguagem »
• Dificuldades na linguagem oral;
• Pronúncia incorrecta de nomes de pessoas e lugares, saltar por cima de partes de palavras;
• Dificuldade em recordar datas, números de telefone, nomes...;
• Confusão de palavras com pronúncia semelhante;
• Dificuldade em recordar as palavras (“ponta da língua”);
• Vocabulário expressivo inferior ao compreensivo.

c) Evidência de Áreas Fortes nos Processos Cognitivos Superiores »

• Melhoria muito significativa quando lhe é facultado tempo suplementar nos exames;
• Boa capacidade de aprendizagem, talento especial para níveis elevados de conceptualização;
• Ideias criativas com muita originalidade;
• Sucesso profissional em áreas altamente especializadas (medicina, direito, ciências políticas, finanças, arquitectura...);
• Boas capacidades de empatia, resiliência e adaptação.
Estes sinais que aparecem ao longo da vida são, como refere Sally Shaywitz, “um retrato da dislexia”. Observe-os de perto e com cuidado, pense neles e determine se algum deles está presente. Se apenas alguns destes sinais forem detectados não há motivos para alarme.
Qualquer um pode confundir palavras cuja sonoridade é semelhante de vez em quando, ou pronunciar mal uma palavra. Para se preocupar os sinais deverão manifestar-se em determinado número formando um padrão consistente e persistente, isto é, terão de ocorrer ao longo de vários meses. Isso sim representa a probabilidade de que haja dislexia.
Nesse caso procure a ajuda de um especialista para se proceder a uma avaliação e diagnóstico adequado.
Conteúdo cedido por parceiro guiadafamilia.com :
Dra. Daniela Sciaccaluga Fernandes

IAPPC, Instituto de Apoio Psicopedagógico